terça-feira, 8 de julho de 2008

San Fermin!

El chupinazo!

As imagens falam por si...
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sábado, 26 de abril de 2008

O que faz falta!

Quando estamos longe e sabemos que nos vamos manter longe por algum tempo acabamos sempre por desenvolver uma nostalgia, em meu ver, muito característica dos portugueses!
Ao final de um mês e meio em Pamplona consigo, mais uma vez, aperceber-me daquilo que realmente é importante para mim, porque é disso que sinto mais falta.
E num soalheiro dia, como o de hoje, sinto a falta do elemento água, mais concretamente do mar! De poder caminhar na marginal e parar numa esplanada a saborear um livro ou simplesmente disfrutar da vista.
Sinto falta daquilo que é tão nosso... a vida, os ritos e a nossa gente. A nossa comida, a alheira a rebentar de sabor, ou de um tão portuense cimbalino. Sinto falta de ouvir português e, acima de tudo, de o falar! Apesar de (ainda) pensar em português a verdade é raras são as vezes em que passo do pensamento à palavra no mesmo idioma. Quem já tiver passado pela experiência de viver fora do país sem nenhum português por perto entende-me na perfeição!

Volto em breve para tudo aquilo que é nosso! Quero acreditar que a próxima mensagem neste blog será feita de uma ligação Lusa! :)

domingo, 20 de abril de 2008

Quando foi a última vez que recebeste (ou enviaste) uma carta manuscrita?

Pois é, é em torno deste tema que vos convido a pensar um pouco.

Não sentem saudades de receber cartas manuscritas, dando notícias ou simplesmente a desejar boas festas ou feliz aniversário?
Será que as cartas vão ser totalmente substituídas pelas novas tecnologias (telefone, mail, sms...)?
Faço minhas as palavras de Andréia Azevedo Soares:

"(...) Como será o registo epistolar do futuro? Teremos volumes formidáveis como as correspondências de Fernando Pessoa? Como será possível compilar as mensagens electrónicas trocadas entre os grandes escritores, artistas e cientistas do nosso século? E terão beleza, profundidade ou sageza as linhas tantas vezes escritas apressadamente, para envio e entrega imediatos?"

Fica a questão...

terça-feira, 15 de abril de 2008

Lei de Murphy

Postula a lei de Murphy que:
"Se há duas ou mais formas de fazer alguma coisa e uma das formas resultar em catástrofe, então alguém a fará."
... no entanto, existem diversas variações desta mesma lei. A minha preferida é:
"Se alguma coisa puder dar errado ela vai dar errado e da pior maneira possível."
E, na verdade, em vários momentos da nossa vida presenciamos exactamente isto. A fila de trânsito do lado que anda sempre mais que a nossa, independentemente de mudarmos ou não de fila, ou o pão que cai sempre com a manteiga para baixo, em que mesmo que o tentemos apanhar o melhor que conseguimos é sujarmo-nos, são situações por qual todos nós já passamos.
A minha última experimentação desta lei foi na quinta-feira passada quando me dizem que a câmara climática está com uma fuga de água e não há peças para substituir. Depois de ter partido uma série de LPGs, de não ter acertado com a deposição dos filmes nos LPGs realmente só me faltava mesmo ficar sem "material" para poder fazer a caracterização em humidade dos sensores que construí.
Contextualizando os menos atentos ao meu trabalho, eu necessito da câmara climática para poder caracterizar os sensores que faço. E LPGs (Long Period fiber Grating) são estruturas em fibra que poderei explicar posteriormente aos mais curiosos!
Quando comento com os meus colegas de laboratório as minhas aventuras destas últimas semanas, eles dizem-me: "Que mala suerte..." à qual eu lhes respondo: " É a lei de Murphy, meus caros..."

domingo, 13 de abril de 2008

O palácio da Walt Disney

Hoje estive num pequeno pueblo de seu nome Olite. Depois de almoço, peguei no mapa, no carro e num dos meus colegas lá de casa e lá fomos! Já me tinham falado que o castelo desta pequena aldeia era muito interessante, mas nunca pensei que se assemelhasse ao palácio da Walt Disney! Tirando o Castelo (ou Palácio, depende como lhe queiram chamar) não resta muito mais para ver. Só as pequenas ruas, o aglomerado de casas típicas da região e a pacatez do lugar. Sem dúvida, um local a repetir!


domingo, 6 de abril de 2008

La gatina!!


Pois é... antes tinhamos a Emilie, agora temos a Pal!! Uma gatinha de 1 mês muito simpática e brincalhona que veio preencher as nossas vidas! Esta nova inquilina chegou ontem com um dos novos rapazes da casa. Todos pareciamos crianças a brincar com ela! :) Aqui ficam algumas fotos! Deliciem-se!!!

quarta-feira, 2 de abril de 2008

E esta, hein?

"Frustrated by tape that won't peel off the roll in a straight line? Angry at wallpaper that refuses to tear neatly off the wall?

A new study reveals why these efforts can be so aggravating. Wallpaper is not out to foil you--it's just obeying the laws of physics, according to a team of researchers from the Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS) in Paris, the Universidad de Santiago, Chile, and MIT." in MIT TechTV ... em que a equipa é liderada por um português! A investigação sobre efeito-triângulo nos materiais adesivos finos é publicada esta semana na Nature Materials.

A Física é fantástica!! Existe toda uma teoria por detrás de uma simples azelhice de não conseguir tirar a fita-cola sem a rasgar! Como diria Fernando Pessa... e esta, hein?

In this video, a strip of tape is peeled off of a surface (from left to right), forming a triangular tear. Video/ Pedro Reis, MIT


domingo, 30 de março de 2008

Blooming!

É por esta razão que eu não gosto de macros de flores... A flor e... o pensamento. Claro que as minhas frases para meditação só se assemelham aos postais pela configuração do texto e tipo de letra, porque de conteúdo são muito diferentes.
Não tenho nada contra os postais, mas sempre que vejo uma foto de flores associo logo a eles e imagino sempre a frasezinha em rodapé. Enfim... manias... não gosto de fotos de flores. Há quem tenha manias bem piores!!
Seja como for, a razão pela qual coloquei aqui estas fotos é porque realmente Pamplona floresce, no sentido literal da palavra! E como tal, não resisti em tirar algumas fotos. Apreciem! (... agora sem texto...)


quinta-feira, 27 de março de 2008

Como vai Navarra?

Vai fria e chuvosa, obrigada!! ou deverei dizer antes:
Vai amena e solarenga!

Ontem Pamplona estava chuvosa com máximas de 4graus... pronto... vá lá, assim uma extravagância de 6graus em alguns pontos da cidade. Aquele friozinho húmido que entra através da roupa, se entranha e nos gela até aos ossos. Estão a imaginar?! Consegui ser suficientemente descritiva para vos criar um arrepio na espinha?
Hoje está um dia cheio de sol, céu azul e com temperaturas amenas de 20graus. Um verdadeiro dia de Primavera!
E eu a pensar que ia apanhar neve... Bem, à velocidade que muda o tempo e as temperaturas por aqui... quem sabe, daqui a uma semana não estarei encasacada debaixo de um grande nevão!!

quarta-feira, 26 de março de 2008

De volta a Pamplona!

Depois de uma viagem de 9 horas, cheguei a Pamplona. A verdade é que a viagem não deveria ter sido tão extensa, mas apanhei longas filas de trânsito em Burgos, mau tempo (como chuva e neve) e tive até direito a enganar-me em Vitória e andar para lá perdida no centro da cidade.
Isto de fazer a viagem sozinha não custa assim tanto. Eu e a minha música como companhia, fizemos a viagem muito bem!! A única coisa que realmente senti falta foi do pendura (ou um GPS!) para me ajudar a ler as placas e indicar o caminho. Se não estivesse sozinha de certeza que não me tinha enganado em Vitória!
Agora, já recuperada da viagem tenho de por mãos ao trabalho... não tenho assim tanto tempo!

sexta-feira, 21 de março de 2008

Profissão...... hummmmm, ora deixe cá ver...

Já vos aconteceu estarem numa repartição ou num qualquer lugar público e vos perguntarem: Profissão?
Confesso que esta é, definitivamente, a pergunta mais embaraçosa que tenho de responder quando tenho de preencher os meus dados pessoais, seja porque razão for.

Na verdade, qual é a minha profissão? Bolseira? isso não é uma profissão... é um estatuto previsto por lei que dizem que tem muitas regalias, nomeadamente o não pagamento de impostos. O que a minha experiência diz é que esse conceito na prática acaba por se revelar falacioso. Resta-me o estudante ou o investigador...
Já me sinto mal a dizer que sou estudante. As pessoas olham para mim, e vejo-lhes a passar em rodapé: "Já tinhas idadezinha para deixares de ser estudante e de viveres às custas dos pais". Tentei algumas vezes dizer que era estudante de doutoramento, mas também não resultou muito bem. As pessoas pensam que doutoramento é uma área de conhecimento qualquer moderna que se estuda agora... e o preconceito do estudante com a minha idade persiste!
Ultimamente tenho optado pela opção de investigadora. Sempre é pomposo, e às vezes perguntam: " Então, é cientista?". Tenho a impressão que a profissão: investigador, não existe... ou seja, não está previsto em diário da república, o que me deixa numa situação chata... afinal o que faço não é um emprego? Qual é realmente a minha ocupação laboral?
Se tiverem melhores sugestões que estas, digam! Estou sempre aberta a novas ideias!

quarta-feira, 19 de março de 2008

arte...



Tenho andando a ruminar há uns tempos sobre uma duvidazita existencial. O que é que as pessoas fazem à dor? O que fazem as pessoas, que não têm uma arte, à dor? Eu escrevo, toco, pinto, cozinho... mas será que todos nós temos realmente um "escape" em algo artístico?
Fica a questão... aceitam-se opiniões...

domingo, 24 de fevereiro de 2008

... eternizar a ilusão de um instante...

E como os blogs foram feitos para partilhar, aqui vos deixo um pequeno apontamento...
Há muito tempo que não participava num espectáculo do Orfeão Universitário do Porto. E a verdade é que, após 9 anos depois da minha primeira actuação, a entrega e a dedicação são as mesmas. Sentimentos estes agravados pela melancolia do já não ser estudante em pleno...
Ao som dos "Amores de estudante", uma lágrima resiste no canto do olho provocada uma enorme alegria interior e ao mesmo tempo uma nostalgia atroz... momentos únicos vividos dentro desta escola de vida que foi OUP para mim, saltam-me à memória e fazem-me questionar: porque é que o tempo não pára? Tento disfarçar, e simplesmente desfrutar do momento... No instante em que a capa esvoaça por cima de mim, penso: será este o meu último Adeus? O meu tempo de estudante em plenitude terminou, só o espírito permanece...
Tentei explicar a alguns amigos espanhois a tradição académica e a nobreza de participar activamente numa instituição de utilidade pública de divulgação da cultura portuguesa, mas acho que não consegui. Há algo indescritível nas actuações. A alegria, a dedicação e o brio daquilo que fazemos tornam cada espectáculo um momento único. Já tinha saudades disto!
Espero ao longo da minha vida conseguir manter esta jovialidade de espírito assim como muitos outros antigos orfeonistas, jovens de 70 e 80 anos, o mantém. São sem dúvida um exemplo a seguir!
Aproveito o mote para dar os parabéns aos que fazem ou fizeram parte do OUP pelas 96 primaveras a completar no próximo dia 6 de Março. A todos os que tornaram possível o OUP chegar aos nossos dias o meu muito obrigada!