terça-feira, 15 de abril de 2008

Lei de Murphy

Postula a lei de Murphy que:
"Se há duas ou mais formas de fazer alguma coisa e uma das formas resultar em catástrofe, então alguém a fará."
... no entanto, existem diversas variações desta mesma lei. A minha preferida é:
"Se alguma coisa puder dar errado ela vai dar errado e da pior maneira possível."
E, na verdade, em vários momentos da nossa vida presenciamos exactamente isto. A fila de trânsito do lado que anda sempre mais que a nossa, independentemente de mudarmos ou não de fila, ou o pão que cai sempre com a manteiga para baixo, em que mesmo que o tentemos apanhar o melhor que conseguimos é sujarmo-nos, são situações por qual todos nós já passamos.
A minha última experimentação desta lei foi na quinta-feira passada quando me dizem que a câmara climática está com uma fuga de água e não há peças para substituir. Depois de ter partido uma série de LPGs, de não ter acertado com a deposição dos filmes nos LPGs realmente só me faltava mesmo ficar sem "material" para poder fazer a caracterização em humidade dos sensores que construí.
Contextualizando os menos atentos ao meu trabalho, eu necessito da câmara climática para poder caracterizar os sensores que faço. E LPGs (Long Period fiber Grating) são estruturas em fibra que poderei explicar posteriormente aos mais curiosos!
Quando comento com os meus colegas de laboratório as minhas aventuras destas últimas semanas, eles dizem-me: "Que mala suerte..." à qual eu lhes respondo: " É a lei de Murphy, meus caros..."

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